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- MINISTRA DA CULTURA FALA DA IMPORTÂNCIA EM ESTUDAR A CULTURA AFRO.
postado por :
UENES GOMES
21 de mai. de 2014
A ministra da Cultura, Marta Suplicy, participou da
abertura do "I Seminário Internacional Instituições nefandas: a agonia da
escravidão e da servidão nos Estados Unidos, Rússia e Brasil", nesta
terça-feira (20), no Rio de Janeiro. O evento é promovido pela Fundação Casa
Rui Barbosa (FCRB), em parceria com a Universidade Federal Fluminense (UFF) e a
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio).
A ministra Marta Suplicy destacou a importância do evento
que reúne 20 pesquisadores nacionais e estrangeiros e tem como objetivo
examinar e comparar os processos de escravidão no Brasil e nos Estados Unidos e
de servidão na Rússia.
"Nesse
formato que foi pensado, o mais instigante e inovador é a possibilidade de
comparação entre o que foi a escravidão no Brasil e a servidão na Rússia e o
que isso acarretou. São duas nações gigantescas, de territórios continentais e
que hoje são parceiras nos BRICS e, ao mesmo tempo, que tiveram encaminhamentos
diferentes, mas com muita semelhança", explicou a ministra.
Para o
historiador e embaixador Alberto Costa e Silva, que também participou da
cerimônia de abertura, o seminário "é um campo aberto com extremas possibilidades
de investigação do início do comparativismo, o qual esse seminário dá um dos
limites de apreciação no Brasil e estímulo a comparar as nossas escravidões com
as do mundo".
MUSEU
AFRO
Marta
Suplicy destacou que o seminário é um reflexo da constatação de Joaquim Nabuco
de que a escravidão permanecerá por muito tempo como uma característica
nacional do Brasil. "Ele deixou uma reflexão muito pesada e verdadeira, o
que gerou também a ideia do Museu Afro, em Brasília. Somos 52% de brasileiros
que se autodeclaram negros, sabemos que somos muito mais enquanto nação: a
nossa raiz é negra. O espaço também permitirá resgatar a auto-estima do
processo civilizatório que o Brasil deve aos negros", declarou a ministra.
O museu, que deverá ser instalado em Brasília, será um espaço muito moderno e um Centro de Referência da Cultura Negra onde o visitante poderá, através do uso de interatividade e tecnologia de ponta, conhecer a trajetória dos povos afrodescendentes no Brasil.
O seminário acontece até a próxima quinta-feira (22) e tem entrada franca. Os interessados podem realizar as inscrições nos dias do evento, das 9h às 10h. Os participantes receberão certificados. As palestras e debates terão tradução simultânea inglês/português e português/inglês e transmissão ao vivo pela internet.
O museu, que deverá ser instalado em Brasília, será um espaço muito moderno e um Centro de Referência da Cultura Negra onde o visitante poderá, através do uso de interatividade e tecnologia de ponta, conhecer a trajetória dos povos afrodescendentes no Brasil.
O seminário acontece até a próxima quinta-feira (22) e tem entrada franca. Os interessados podem realizar as inscrições nos dias do evento, das 9h às 10h. Os participantes receberão certificados. As palestras e debates terão tradução simultânea inglês/português e português/inglês e transmissão ao vivo pela internet.
Fonte: MinC.