AS COMEMORAÇÕES DO ANIVERSÁRIO DE RECIFE

478 ANOS DE RECIFE, exibe no forte das cinco pontas programação cultural para louvar o aniversário da cidade. Começando nesta quinta-feira (12). Confira. 

A partir das 15h, haverá contação da estória "Rio das Capivaras" na Praça d'Armas do Museu. Cerca de 500 crianças participarão da contação, uma prévia das atividades educativas da próxima exposição intitulada "Capibaribe meu rio". O cordel foi escrito por Mariane Bígio e ilustrado por Emerson Pontes. Das páginas do folheto nasceu dona Capiba, fantoche de uma capivara, criado pelo artista plástico Marcelo Figueiredo, que deve chamar a atenção da criançada para a importância do rio para o estado.

Posteriormente, às 16h, haverá a cerimônia da troca das bandeiras e incineração das que estão em desuso. O coral Novo Milênio e a Banda Marcial do Núcleo de Ação Cultural da Prefeitura do Recife cantarão o hino do Recife, de Pernambuco e o nacional, além dos Parabéns a você. Às 16h30, haverá o corte do bolo para os presentes.
12 de mar. de 2015
Postado por UENES GOMES

O MERCADO DE SÃO JOSÉ, PATRIMÔNIO HISTÓRICO DE PERNAMBUCO COMEÇA O ANO DE 2015 COM PÉ ESQUERDO

Mercado de São José. Dezembro de 2014. 
Pernambuco lamenta os últimos acontecimentos com um dos mais significantes patrimônios históricos do estado, o secular Mercado de São José, símbolo de modernidade no final do século XIX vem sendo prejudicado com a falta de energia  constante. O imprevisto tem influenciado no fluxo de turistas que diminuiu devido a outro problema, os pequenos furtos que vem sendo constantes e noticiado nos diversos jornais do Estado. 


Nossa preocupação com este patrimônio está ligada a sua importância histórica e sua significação para a sociedade pernambucana daquele século e da atualidade; Similar ao Mercado Central de Paris, que não existe mais, o grande empreendimento ergueu-se sob a canetada do presidente da província daquele momento, o Barão de Lucena, todo armado em ferro e cantaria. Ponto de referência para turistas e moradores de Recife é possível encontrar diversos produtos dos mais diversos segmentos. 

Os problemas ainda estão por resolver, a empresa competente ainda não concluiu os trabalhos de reparo, enquanto isto os comerciantes trabalha a luz de velas.


JOÃO ALFREDO, O VERDADEIRO AUTOR DA LEI ÁUREA


João Alfredo Corrêa de Oliveira nasceu no dia 12 de dezembro de 1835, na casa grande do engenho São João, que pertencia ao seu avô materno, na Ilha de Itamaracá, Pernambuco.

Filho de Manoel Corrêa d’Oliveira Andrade, tenente-coronel da Guarda Nacional e dono do engenho Uruaé, e de Joana Bezerra de Andrade, nascida no engenho São João.
 
Segundo filho de 14 irmãos, teve na infância uma preocupação constante com a vida política e com os estudos. A situação dos escravos sempre o preocupou.
 
Precoce, aos 20 anos, foi eleito deputado mas não tomou posse no cargo por não possuir idade legal.
 
Formou-se em Direito, aos 21 anos, em 1858, na Faculdade de Direito do Recife.
 
Destacou-se tanto como político, como administrador. Foi deputado pela Assembléia Provincial (1858, e em 1876 Presidente), deputado pela Assembléia Geral do Império (1860, 1868, 1876), conselheiro de Estado (1887) e senador do Império (1877 a1889). Como administrador presidiu a Província do Pará (dez. 1869 a abr. 1870), foi ministro do Império (1870 a 1875), presidente da Província de São Paulo (ago. 1885 aabr.1886), diretor da Faculdade de Direito do Recife (1876 a 1887), ministro da Fazenda, presidente do Conselho e presidente do Banco do Brasil, no governo Hermes da Fonseca (abr. 1912 a nov. 1914).
 
Além dos dotes políticos e administrativos, tinha grandes preocupações culturais e interesse pela educação. No Rio de Janeiro, fundou uma escola de Aprendizes Marinheiros, criou a Faculdade de Medicina, a de Direito e a Escola Central, chamada de Escola Politécnica. Protegeu os artistas, especialmente pintores como Pedro Américo e Vitor Meirelles, aos quais encomendou os quadros Avaí e Guararapes, respectivamente.
 
Foi autor de várias outras iniciativas importantes para o País, como a criação do ensino popular noturno, do ensino profissionalizante e da obrigação do registro de casamento e óbito.
 
Grande estadista brasileiro do Segundo Reinado, o seu nome está ligado ao processo de abolição da escravatura: como ministro do Império do Gabinete Rio Branco, que promulgou a Lei do Ventre Livre (28 de setembro de 1871) e como presidente do Gabinete de 10 de Março, que promulgou, ao lado da Princesa Isabel, a Lei Áurea (13 de maio de 1888), extinguindo a escravidão no Brasil.
 
A sua atividade intelectual foi prejudicada pela prioridade que sempre deu à atividade política. Escreveu os seguintes trabalhos, reunidos no livro Minha meninice & outros ensaios, publicado pela Editora Massangana, da Fundação Joaquim Nabuco, em 1988, na série Abolição: Minha meniniceMemórias políticasO Barão de Goiana e sua época genealógica;Depoimento para a história da abolição e O Imperador: poder pessoal.
 
Monarquista convicto, com a proclamação da República retirou-se da vida pública.
 
Morreu no dia 6 de março de 1919, no Rio de Janeiro, sendo enterrado no cemitério São João Batista, na presença de altas autoridades, inclusive ministros de Estado. O caixão foi conduzido em certo trecho por membros da Irmandade do Rosário, a qual pertencia, e depois por ex-escravos libertos.
 
Segundo Joaquim Nabuco, João Alfredo é um nome que há de viver na história do país, quando todos os outros estiverem esquecidos.
 
Recife, 18 de julho de 2003.
(Atualizado em 28 de agosto de 2009). 

FONTES CONSULTADAS:
 
ANDRADE, Manoel Correia de. João Alfredo: o estadista da abolição. Recife: Fundaj, Ed. Massangana, 1988.
 
OLIVEIRA, João Alfredo Corrêa de. Minha meninice & outros ensaios. Recife: Fundaj, Ed. Massangana, 1988.
 
SILVA, Jorge Fernandes da. Vidas que não morrem. Recife: Departamento de Cultura, 1982. p. 235-236.
 
fundaj

LANÇAMENTO

Nos primeiros anos da Segunda Guerra Mundial, o mundo assistiu com bastante preocupação as seguidas vitórias alcançadas pelas forças militares nazistas. Com um avanço cada vez mais rápido, as chances da Alemanha vencer o conflito eram enormes naquele momento, sobretudo porque grandes potências, como Estados Unidos e União Soviética, tinham optado por não se envolver na guerra. Mas esse não foi o único motivo para o início arrasador da Alemanha. O país tinha desenvolvido um novo conceito de batalha, a chamada “Blitzkrieg”, em português, “guerra-relâmpago”. É justamente esse o tema do livro de Nigel Cawthorne, “Blitzkrieg – o Plano Estratégico de Hitler para Conquistar a Europa”, que acaba de ser lançado pela editora brasileira m.Books. O livro é uma leitura rápida, fácil e bastante didática sobre a estratégia militar alemã na Segunda Guerra. Nele, Cawthorne mostra como unidades de tanques leves, apoiadas por aeronaves e infantaria, abriram caminho nas linhas inimigas e, mais do que representar uma mera estratégia militar, passaram a significar também o sonho de Hitler da supremacia pela força. O livro, no entanto, não é um trabalho historiográfico. Ou seja, ele não possui nenhuma questão historiográfica, o que pode frustrar leitores iniciados no tema. A narrativa é bastante factual, centrada basicamente em episódios militares. Do ponto de vista da editoração um ponto positivo e outro negativo. O ponto positivo é que a m.Book fez um livro bastante ilustrado. Já o negativo diz respeito a divisão do texto do livro em duas colunas, que embora torne a leitura mais dinâmica, não é visualmente a melhor opção de design. Pelo menos, é o que achamos. Clique aqui para saber mais.

Café História
3 de dez. de 2014
Postado por UENES GOMES

HISTÓRIA PELO PALADAR

Se é de Pernambuco conhece o bolo de rolo, o Souza Leão, as iguarias todas que fazem parte da cozinha nordestina. Muita comida contando história, prato cheio para estudantes da história da alimentação nessa região do Brasil. A mata norte de Pernambuco se revela como uma grande divulgadora de uma área pouco explorada, a cozinha pernambucana e suas faces. 

FESTIVAL DE GASTRONOMIA DA MATA NORTE
O “Festival de Gastronomia da Mata Norte” é um evento inédito na região da mata norte do Estado de Pernambuco, a acontecer no Museu e Ponto de Cultura Poço Comprido, localizado no Engenho Poço Comprido, município de Vicência, PE, durante três dias de evento, envolvendo a culinária desta região e seus chefs, Cozinheiros e proprietários de restaurantes, promovendo atividades com foco para a tradicional culinária regional e a qualidade das mesmas. O festival contemplará mostra gastronômica, degustação,palestras, minicursos, aulas shows, apresentações culturais e concurso de cozinheiro, onde serão premiados os melhores pratos regionais de acordo com a programação do evento. Os palestrantes e monitores são Professores, Chefs das faculdades e universidades de gastronomia da Cidade do Recife. Haverão apresentações culturais durante os dias do evento, com grupos da Cidade de Vicência: Mamulengo Flor do Jasmim, Cacá Violeiro, Tropeiros Cia de Dança, Capoeira Raízes de Angola e Maracatu Estrela Formosa. Para os minicursos e palestras haverá previamente inscrições através do Site “festivaldegastronomiadamatanorte.webnode.com”, acompanhando as atividades do evento. Haverão stands de exposição e comercailização da gastronomia a base da banana, cana-­de-­açúcar, macaxeira, uva, milho e demais ingredientes da culinária pernambucana. Exibições de filmes que retrata a cultura do açúcar e os engenhos em moagem na região da mata pernambucana nos anos 60. O festival tem o papel de sensibilizar os trabalhadores da comedoria regional da Mata Norte deste Estado, incentivando­-os a ampliarem seus conhecimentos, melhorarem sua técnica e estrutura, valorizando a rica culinária herdada dos nossos antepassados e que saboreia o nosso dia-a-­dia, podendo gerar renda a população local e regional.
Joana D’Arc Ribeiro
 Coordenação Festival de Gastronomia da Mata Norte



ZUMBI DOS PALMARES ERA GAY?

Após os festejos que convidam a pensar a situação do negro no Brasil, percebemos que muito temos que esmiuçar em nossa história. O artigo publicado no blog fora do armário, de autoria de Luiz Mott, uma das maiores autoridades na discussão sobre inquisição e de gênero no país, discute a homossexualidade de um herói nacional, começando a perceber a sexualidade dos antepassados que estiveram protagonizando nossa história. Meses atrás uma biografia [não do Mott] contesta a "macheza" de Lampião e nessa narrativa destaca-se elementos que dão a perceber que Zumbi dos Palmares era gay. Vamos ao texto.
(in Mott, Luiz. Crônicas de um gay assumido. Rio de Janeiro, Editora Record, 2003, p. 155-160)
Digo e repito: raramente foi Luiz Mott quem levantou a lebre pela primeira vez de que personagens históricos ou celebridades nacionais eram praticantes do amor que não ousava dizer o nome. Como leio muito, pesquiso sem parar e arquivo tudo o que encontro sobre homossexualidade, ao divulgar que Cássia Eller também gostava do babado, que Mazzaropi era gay, que Collor idem - estou simplesmente repetindo o que outros autores já publicaram em livros, revistas ou jornais ou faz parte de nossa história oral. Ontem mesmo tive uma enorme surpresa ao ler num jornal que um historiador mineiro declarou que Tiradentes também "jogava água fora da bacia" - embora ainda não tenha conhecimento de seus argumentos. Quem tiver alguma pista, me avise!
Com Zumbi a coisa foi assim: um famoso historiador gaúcho, Décio Freitas, autor de não menos célebre livro sobre o Quilombo de Palmares, declarou a outro historiador, Mario Maestri, especialista em escravismo colonial, que só não escrevia que Zumbi era gay porque tinha medo da reação do movimento negro.

Fiquei com a pulga atrás da orelha, pois nunca tinha imaginado que o herói negro pertencesse ao batalhão dos amantes do mesmo sexo. Comecei a pesquisar as biografias de Zumbi e acumulei 5 pistas que sugerem maior identificação de Zumbi como homossexual do que como heterossexual. Portanto, à indagação: era Zumbi Homossexual? a resposta é: provavelmente sim! Zumbi dos Palmares deve ter praticado “o amor que não ousava dizer o nome”.

Dispomos até agora de cinco pistas que sugerem sua homossexualidade, enquanto não há nenhuma prova definitiva de que o líder quilombola era heterossexual. Desafio qualquer historiador a comprovar, com documentos da época, que o maior herói negro das Américas teve alguma mulher ou filhos. Não passa de mera presunção e miopia sexológica imaginar que o simples fato de ter sido guerreiro valente serviria como prova de que sendo do sexo forte, gostava do sexo frágil. Ledo engano: o maior general da Antigüidade, Alexandre Magno, também foi grande em seu amor pelos rapazes. O famoso “Batalhão dos Amantes de Tebas”, todo ele formado de pederastas, destacou-se por sua inigualável valentia. Frederico o Grande da Prússia e Lawrence da Arábia, entre muitos outros, são exemplos mais recentes de que muitos homossexuais foram notáveis guerreiros. Portanto, não há qualquer incompatibilidade entre Zumbi ter sido guerreiro retado e amante do mesmo sexo.

Insisto: não havendo nenhuma prova da heterossexualidade de Zumbi, apresento aqui quando menos cinco pistas que sugerem que provavelmente Zumbi dos Palmares era“chibungo” (termo de origem angolana, corrente na Bahia atual, sinônimo de homossexual masculino). Tais indícios juntos valem mais do que documento nenhum sobre sua improvável heterossexualidade.

Primeira pista: não há evidência alguma comprobatória que Zumbi teve mulher ou filhos. Para um grande chefe guerreiro, a poligamia era privilégio indispensável. Ganga-Zumba, tio putativo de Zumbi, teve três mulheres, sendo duas negras e uma mulata. Porque Zumbi abriria mão deste cobiçado prêmio, considerando que devido à carência de mulheres, os quilombolas da Serra da Barriga tinham de contentar-se com uma mulher para vários homens? Como informa o historiador negro Joel Rufino, “os brasileiros sempre acreditaram que os negros famosos e ricos devem se casar com brancas”, tanto que autores mais românticos inventaram uma mulher branca para o líder dos Palmares. ”Legenda romântica...” conclui o mesmo autor.

Segunda pista: Zumbi era conhecido por um intrigante apelido: SUECA. Esta informação é confirmada por Clóvis Moura, outro respeitado historiador negro. Segundo o dicionarista Antônio Morais, que viveu em Pernambuco no século seguinte à epopéia palmarina, “sueca” já naquela época tinha o mesmo significado de hoje: “mulher natural da Suécia”. Por que um negão, valoroso guerreiro, seria chamado por nome feminino? Debaixo deste angu tem carne! Nesta mesma época encontramos alguns homossexuais denunciados à Inquisição Portuguesa que também eram chamados por apelidos femininos: “A Galega”, “A Bugia da Alemanha“, inclusive um sodomita negro do Benin que apesar do nome batismal de Antônio, jogava pedra em quem não o chamasse de “Vitória”. “Sueca” é apelido mais adequado para um hétero ou homossexual?

Terceira pista: Zumbi, que ficou coxo num acidente de batalha, descendia dos Jagas de Angola, etnia onde a homossexualidade tinha numerosos adeptos, os famosos “quimbandas”, conforme atestam contemporâneos da guerra dos Palmares, entre eles o Padre Cavazzi e o Capitão Cadornega. Se até em sociedades repressivas e anti-homossexuais o homoerotismo tem batalhões de adeptos, nada mais lógico que também no quilombo de Palmares, onde havia grande falta de mulheres, os “quimbandas” fossem aceitos com naturalidade, como ocorre em muitas comunidades onde há desequilíbrio dos sexos, e que Zumbi também fosse amante de um deles.

Quarta pista: Zumbi, descrito como possuidor de “temperamento suave e habilidades artísticas”, antes de fugir para o mocambo, até os 15 anos, foi criado pelo Vigário de Porto Calvo, Padre Melo, referido como “afeiçoado a seu negrinho”. Ora: nos tempos inquisitoriais a homossexualidade era chamada, com razão, de “vício dos clérigos”, tantos eram os padres envolvidos com as práticas homossexuais. 1/3 dos condenados pela Inquisição pelo pecado de sodomia eram padres. Muitos destes tendo como cúmplices exatamente seus escravos , crias da casa. Os retornos de Zumbi à casa de “seu” padre, depois de tornado quilombola, revelam uma relação profunda que superou as diferenças de raça, classe e idade. “Diz-me com quem andas, que direi quem és...” diz o ditado popular.

Quinta pista: dizem os estudiosos que Zumbi, ao ser preso e executado, a 20 de novembro de l695, foi degolado “sendo castrado e o pênis enfiado dentro da boca”. Macabra coincidência: o Grupo Gay da Bahia dispõe de um volumoso dossier de assassinato de homossexuais brasileiros, onde constam 5 gays, dois em Alagoas, o mesma região onde castraram Zumbi, que foram encontrados mortos exatamente como o chefe quilombola: com o pênis dentro da boca. Uma forma antiga e simbólica de humilhar os “falsos ao corpo” que por não terem usado adequadamente seu falo, tornaram-se merecedores de engoli-lo na hora da morte.

Enquanto não se provar o contrário, com o exigido rigor documental, estas cinco pistas permitem-nos afirmar que o grande Zumbi dos Palmares provavelmente era amante do mesmo sexo. Longe de desmerecer a valentia do maior líder negro do Novo Mundo, tais pistas aumentam-lhe a glória, pois ainda hoje, só cabras muito machos têm a coragem de assumir o amor por outro homem. Baseando nestes fortes indícios, o Movimento Homossexual Brasileiro participou orgulhoso e solidário, ao lado de todos os negros, mestiços e brancos anti-racistas, das comemorações do terceiro centenário da morte de Zumbi (1995) herói negro e provavelmente, depois de Alexandre Magno, o homossexual mais valente de toda História Universal.

Post Scriptum: Por causa deste artigo, publicado em diversos jornais na época daquelas celebrações em 1995 , os muros de minha casa foram pichados e os vidros de meu carro quebrados por alguém que considerou um ultraje um herói negro ser amante do mesmo sexo. Vários líderes negros me condenaram por estar "denegrindo" (sic) a imagem do líder quilombola, outros chegaram a dizer que homossexualismo era coisa de branco e que não existiam gays e lésbicas na África.


Felizmente fui apoiado por grande número de intelectuais e políticos, negros inclusive, que consideraram politicamente incorreta a reação machista e preconceituosa destes negros opondo-se à possibilidade de Zumbi ter sido gay e absolutamente condenável a violência cometida contra mim. Estas reações negativas comprovam o acerto da pesquisa da Data-Folha divulgado no primeiro capítulo deste livro: os negros e afro-descendentes são mais conservadores sexualmente do que o resto dos brasileiros. Conservadorismo ao menos na teoria - e na falação - pois na prática, tenho minhas dúvidas, pois a quantidade e soltura dos gays, lésbicas, travestis e bissexuais negros contradiz a sexofobia e homofobia manifestadas no tricentenário de Zumbi.

Texto de Luiz Mott

MOMENTOS PARA REFLETIR


Postado por UENES GOMES

ISABEL CRISTINA POR OUTRO OLHAR


Nova biografia da Princesa Isabel é lançada em São Paulo. O novo enredo é traçado a partir do olhar feminino deste modo construindo um novo esteriótipo da possível Imperatriz do Brasil, caso o Golpe não tivesse sido deflagrado em 1889. Mesmo dando ênfase na personagem analisado pelo lado do gênero, possivelmente encontraremos resquícios da narrativa de Del Priore. "Castelo de Papel".  Onde constantemente vemos uma consternação familiar e uma intensa disputa política. 

Clique no link: http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2014/11/1549046-biografia-investiga-princesa-isabel-pelo-aspecto-feminino.shtml


19 de nov. de 2014
Postado por UENES GOMES

NOVA EXPOSIÇÃO NO RICARDO BRENNAND

A exposição vai ficar no IRB até março de 2015 - Crédito: Paloma Amorim/Divulgação
O Instituto Ricardo Brennand vai receber no próximo dia 20 de novembro, a exposição “Mestres da Gravura”, composta por 144 obras da coleção de gravuras da Fundação Biblioteca Nacional. As obras expostas para o público foram feitas entre os períodos do Renascimento e Iluminismo e são fruto do trabalho de 64 artistas diferentes. A mostra fica no local até o dia 01 de março de 2015 e a entrada custa R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia).

Informação do Diário de Pernambuco.
10 de nov. de 2014
Postado por UENES GOMES

VÍDEO DESTAQUE

A HISTÓRIA DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA DO NORTE. O vídeo é uma produção do site Café História e a Café História TV.


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